Texto e fotografia: Pedro
Correia
Tipicamente da tauromaquia portuguesa por não haver morte
do toiro na arena, as chocas são presença habitual nas praças lusas. Em terras
de Portugal continental os habituais cabrestos (machos castrados e domados) da
raça Mertolenga marcam presença, ao contrário dos Açores, onde as vacas bravas,
ou, na maioria das vezes de raça indeterminada mas de morfologia idêntica à
Brava são o costume.
É uma beleza ver estes animais entrar na arena e ao toque
dos pastores, campinos e maiorais vê-los desempenhar as suas funções. Nos
Açores, onde habitualmente são chamadas de vacas de chocalho, torna-se uma
singularidade pelo descrito no parágrafo anterior, e que não é indiferente aos
olhares dos visitantes da ilha Terceira que assistem às corridas de toiros em
Angra do Heroísmo, que levam na sua memória o saber: Nos Açores não usam os cabrestos
para recolher os toiros, mas sim vacas bravas ou similares chamadas de vacas de
chocalho.
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