Texto e fotografia:
Pedro Correia
Segundo os registos da
Associação Regional de Criadores de Toiros da Tourada à Corda (ARCTTC, 2006), Eliseu
Gomes da Costa fundou a sua ganadaria no ano de 1975. Comprou a ganadaria de
Álvaro Inácio Gomes, juntando de seguida uma ponta de vacas adquiridas a
Francisco Simões dos Biscoitos e adquiriu também uma ponta de vacas de Castro
Parreira, a qual destaca como factor de qualidade acrescido na formação da sua
ganadaria (Ortins, 1998). Segundo os dados da ARCTTC (2006) também foram
introduzidas vacas de Manuel dos Santos e José Pedrosa, ambas de encaste Gamero
Cívico – Pinto Barreiros, bem como um semental de encaste Murube da ganadaria
Samuel Lupi e um da ganadaria terceirense de José Albino Fernandes.
Em 2005 a ganadaria, gerida por Eliseu filho, adquiriu uma série de toiros de várias ganadarias, nomeadamente Eng. José Rosa Rodrigues (encaste - Tamarón), Vaz Monteiro (Casta Portuguesa – encaste Vaz Monteiro), Irmãos Dias (Casta Portuguesa - encaste Noberto Pedroso), Casa Agrícola Avó (encaste Gamero Cívico X Soler X Cabral Ascenção X Domecq X Núñez), Casa Prudêncio (Casta Portuguesa – encaste Duque de Lafões X Casta Portuguesa – encaste Norberto Pedroso X encaste Tamarón X encaste Soler X encaste Murube), Lampreia (encaste Murube), um toiro de ferro espanhol Vitorino Martin (encaste Albaserrada).
Por não se encontrar inscrita no livro genealógico da raça Brava de Lide, foram poucas as vezes que se viram os seus animais a pisar a arena com a divisa vermelha e preta. No entanto, os seus exemplares já marcaram presença em festivais taurinos, tendo obtido prémios de melhor toiro.
Os toiros da ganadaria Eliseu Gomes costumam ter córneas bem desenvolvidas e curiosamente as reses conservam a variedade de cor de pelagens que eram frequentes nas ganadarias antigas da ilha como as de Castro Parreira, José Dinis Fernandes e Alvarino Inácio Gomes. Para além do negro, são frequentes o raiado em vergão, mais conhecido por riscado em vermelho (chorreado em verdugo), cárdeno, ou os malhados de preto como é o caso do toiro da fotografia.
Em 2005 a ganadaria, gerida por Eliseu filho, adquiriu uma série de toiros de várias ganadarias, nomeadamente Eng. José Rosa Rodrigues (encaste - Tamarón), Vaz Monteiro (Casta Portuguesa – encaste Vaz Monteiro), Irmãos Dias (Casta Portuguesa - encaste Noberto Pedroso), Casa Agrícola Avó (encaste Gamero Cívico X Soler X Cabral Ascenção X Domecq X Núñez), Casa Prudêncio (Casta Portuguesa – encaste Duque de Lafões X Casta Portuguesa – encaste Norberto Pedroso X encaste Tamarón X encaste Soler X encaste Murube), Lampreia (encaste Murube), um toiro de ferro espanhol Vitorino Martin (encaste Albaserrada).
Por não se encontrar inscrita no livro genealógico da raça Brava de Lide, foram poucas as vezes que se viram os seus animais a pisar a arena com a divisa vermelha e preta. No entanto, os seus exemplares já marcaram presença em festivais taurinos, tendo obtido prémios de melhor toiro.
Os toiros da ganadaria Eliseu Gomes costumam ter córneas bem desenvolvidas e curiosamente as reses conservam a variedade de cor de pelagens que eram frequentes nas ganadarias antigas da ilha como as de Castro Parreira, José Dinis Fernandes e Alvarino Inácio Gomes. Para além do negro, são frequentes o raiado em vergão, mais conhecido por riscado em vermelho (chorreado em verdugo), cárdeno, ou os malhados de preto como é o caso do toiro da fotografia.
Baseado em:
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ARCTTC. (2006). Ganadarias – Eliseu Gomes. Disponível
em: http://www.toiroscorda.com/antigo/index.php?op=gan4. Consulta efectuada a 6
de Outubro de 2012.
·
Cid, P. S. (2001). O Exterior dos Bovinos das
Raças Autóctones. Edições Garrido
·
Lucas V. (2006). Ganadarias Portuguesas.
Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide.
·
Ortins, I. (1998). Ganadarias Terceirenses – Eliseu
Gomes. Revista Festa na Ilha nº2:21-22.

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