Texto e fotografia:
Pedro Correia
Quando os forcados têm pela frente
toiros que causam grandes dificuldades nas pegas, as distâncias tendem a
diminuir entre o cara, ou pegador como refere Almeida et al. (1953), em relação à rês brava de tentativa para tentativa,
bem como, entre os elementos do grupo. O intuito é de tentar ou evitar
dificuldades impostas pela investida do toiro que condicionam a concretização da
pega da melhor forma.
Muitas vezes, para resolver estas
situações, um peão de brega ou outro forcado distrai o toiro nas tábuas, ou
trincheira, para o grupo aproximar-se do toiro sem que este dê conta, de modo a
encurtar as distâncias. Quando a rês se virar, chamada pelo forcado da cara, o
pegador cai quase de imediato na cara do toiro, tendo este apenas a hipótese de
investir com poucos passes. Este tipo de pega de caras, é habitualmente
designada por pega à meia volta, ou também pega ao sopé (Almeida et al., 1953).
Bibliografia:
- · Almeida, J. D; Perez, R; Nunes, L; Baptista, F. (1953). História da Tauromaquia Técnica e Evolução Artística do Toureio. Artis, Lisboa. I volume: 249-288
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