Texto: Nuno Duarte
Fotografia: Pedro Correia
Foi já há algum tempo que conheci o Pedro,
impressionou-me a sua verdade, o modo como se sente na festa, como anda, pensa
e transmite a festa.
Coisa rara nestes dias onde a festa é vista ou de um modo puro onde o simples aficionado olha e vê a festa como algo de transversal num misto de emoção e sensação, algo difícil de explicar, por outro lado temos aqueles aficionados que se dizem especialistas, que mais não fazem senão atacar-se mutuamente, denegrindo-se em palavras que nada abonam na defesa da festa, onde os interesses estão acima de tudo, veja-se bem até acima da própria existência, vulgo continuidade desta tão grande marca que nos define como povo latino diferente de todos os outros.
Coisa rara nestes dias onde a festa é vista ou de um modo puro onde o simples aficionado olha e vê a festa como algo de transversal num misto de emoção e sensação, algo difícil de explicar, por outro lado temos aqueles aficionados que se dizem especialistas, que mais não fazem senão atacar-se mutuamente, denegrindo-se em palavras que nada abonam na defesa da festa, onde os interesses estão acima de tudo, veja-se bem até acima da própria existência, vulgo continuidade desta tão grande marca que nos define como povo latino diferente de todos os outros.
Foi neste contexto que a amizade nos seus tempos de
Santarém adquiriu forma, ao ponto de um dia ter visitado a Ilha Terceira, onde
foi possível visitar algumas das ganadarias, tanto as ‘pobres como as ricas’,
de facto só o facto de andarmos por montes, planaltos e outros campos, foi
possível perceber a genuinidade deste meu amigo.
Hoje licenciado e especialista na área, onde aprofundou
abertamente um tema pouco ou nada estudado por cá. O contributo dos Açores na
sua máxima contribuição para o conhecimento e divulgação acerca do toiro bravo
e os seus genes com seculos de história.
Apesar de o imenso atlântico separar o continente deste arquipélago
tão nobre, as opiniões e as trocas das mesmas tornaram-se inalteráveis, e não
mais esqueço a forma com a afición açoriana transmitiu ao toureiro naquela
praça de Angra, que o verdadeiro toiro é aquele que deve ser respeitado e
venerado por todos nós, a verdade é que e talvez seja por isso que as gentes da
Terceira vejam a festa de uma forma única, sem dúvida a mais verdadeira de
Portugal.
Por isso muito me honra, fazer parte deste projecto, didáctico
e informativo que temos obrigação perante os mais novos para que as miragens
deixem de as ser!

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