Texto e fotografia: Pedro Correia
Tourada de praça versus tourada à corda. Duas realidades
da tauromaquia, que se misturam, com, e, sem conflitos, nestas ilhas do
arquipélago dos Açores. Sem conflitos, para aqueles que gostam de ambas as manifestações
de tauromaquia, ou, para os que não apreciam de umas vertentes, mas acima de
tudo respeitam e aceitam o gosto do próximo. Com conflitos, quando
ultrapassa-se a barreira do respeito das preferências da outra pessoa, ou,
quando se julga que há superioridades entre uma das formas.
A ocorrência de “choque” entre as vertentes de tauromaquia
em praça ou formas populares como é a tourada à corda, é um erro absurdo que
apenas leva ao empobrecimento da cultura universal, que é a tauromaquia. Possíveis
divergências entre a praça e a corda, revelam uma incoerência e falta de noção brutal,
do que é a tauromaquia em geral, e a cultura da festa brava na ilha Terceira. O
afastamento destas duas formas de tauromaquia bem vincadas nas ilhas Terceira,
Graciosa e São Jorge, apenas leva a uma perca de força nas culturas taurinas e
consequentemente, a extinção da festa brava por todo o globo e Açores inclusive.
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