quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Universalidade Taurina


Já há 5 anos que iniciei este blog fotográfico sobre a tauromaquia dos Açores. Nas diversas áreas que tenho contacto tenho interesse em compreender o fundamento para entender o sentido dos temas. A fotografia é uma área que tenho pouco conhecimento técnico e sinceramente, não uso o tempo em redor da sua componente técnica, mas não por falta de interesse. Sinto apenas um prazer em observar o que se passa no meio que me rodeia.



Ao longo destes últimos anos, por motivos de interesse, socioculturais e profissionais, tenho sido sensibilizado para o conceito de universalidade que abrange a cultura taurina. Visto que, nos últimos anos os Açores e de forma mais particular a Ilha Terceira tem sido posicionados no globo, como centro mundial da tauromaquia, decidi que este blog poderia envergar no mesmo espírito.



Porque a união faz a força e no sentido de cativar outros públicos, a partir de hoje o blog Toiros&Açores passa a disponibilizar fotos de qualquer tipo de cultura taurina e em qualquer região do globo.



Entre os anos de 2006 e 2009 estudei na Escola Superior Agrária de Santarém. Aproveitando a estadia na capital do Ribatejo, os tempos em que escrevia para o site Toureio no Sapo (actual www.toureio.com), e as condições de luz natural excelentes que oferecem as praças de toiros portuguesas, recolhi uma série de fotos das quais vou passar a ter ao dispor dos visitantes de Toiros&Açores.

Embora já não esteja a residir em Santarém, no ano de 2011 tive o privilégio de me deslocar à região do Ribatejo. Uma viagem por motivos de investigação científica no toiro de lide, mas quando se consegue fazer um “dois em um”, há que aproveitar.


As condições de luz da Primavera, o Montado, os animais de encaste Norberto Pedroso com as suas características singulares, a ferra à usança tradicional, os efeitos de fumo produzidos pela ferra, a boa disposição e simpatia das pessoas, enfim uma série de motivos de interesse para disparar.



De forma a não atrapalhar os homens da ferra, posicionei-me e captei esta imagem que dá destaque ao contacto entre o ferro e o animal de pêlo cardeno (pelagem típica desta ganadaria). Mais atrás do lado direito, o pormenor da mão de um dos colaboradores e as suas calças manchadas de sangue, devido aos sinais que se fazem nas orelhas dos animais, com o objectivo semelhante ao do ferro da propriedade, identificar a ganadaria.

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