Texto e fotografia:
Pedro Correia
Na época em que não se faziam sorteios nas corridas
de toiros espanholas, os ganadeiros reservavam o melhor toiro para quinto
lugar. Uma das possíveis explicações para os ganadeiros colocarem os melhores
toiros em quinto da ordem, poderá estar relacionada pelo facto de muitas praças
estarem na periferia das cidades e o público iniciar o abandono do espectáculo antes
de terminar a lide do sexto e ultimo toiro da corrida.
Nas touradas à corda na ilha Terceira em que apenas
correm quatro toiros, curiosamente também é utilizado o termo “quinto toiro”.
Esta terminologia está associada aos comes e bebes que se fazem dentro das
moradias particulares e em redor das tascas ambulantes que estão nos limites dos
arraias da tourada. Esta parte da tourada, badalada entre as gentes da ilha resulta
num convívio social com grande impacto e que os mais entendidos em tauromaquia
na ilha, já gozam em dizer “No hay quinto malo”, ou seja não há quinto mau. O que é certo é que, também o “quinto toiro”,
por vezes passa despercebido e provoca “colhidas agressivas”, devido ao excesso
de consumo de álcool e por isso também tem o seu perigo.
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Baseado em:
·
Ganaderos de Lidia Unidos (s/d). Refranes
Toross. In: http://www.ganaderoslidia.com/webroot/refranes_taurinos1.htm.
Consulta efectuada
em 21 de Setembro de 2012
·
Reus, F. B. (s/d). EL LÉXICO
TAURINO EN LA VIDA COTIDIANA. Universidad de Alicante. In: http://webs.ono.com/garoza/G4Reus.htm. Consulta efectuada em
21 de Setembro de 2012
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