Texto e
fotografia: Pedro Correia
Segundo dizem a corrida de toiros é o segundo espectáculo
mais visto em Portugal. Sendo ou não, esta manifestação tem uma clara aderência
de público, com maior impacto nas regiões do país em que o hábito do culto taurino é mais
arreigado.
Há imensa gente que vê corridas de toiros, com diferentes preferências entre as demais diversas modalidades de manifestações
taurinas em praça (novilhadas, corridas a pé, corridas a cavalo, etc.). No entanto, por vezes os gostos são confundidos de modo
inconsciente, ou consciente com questões éticas, originando-se assim discussões, muitas vezes aliadas a intensões proibitivas.
Sendo
assim, questiona-se em que é que um cidadão é inferior a outro, por gostar e
compreender uma corrida de toiros de morte, em que nela está um animal com
idade, em hastes limpas e que demonstra todo o seu potencial de bravura sobre
um picador; em relação a outra que aplaude muitas vezes “meia dúzia de
habilidades” executadas a um novilho sem trapío
(sem apresentação suficiente para imprimir o perigo necessário que deve ter uma
corrida de toiros), com as pontas das hastes cortadas nas pontas, ou seja, uma
rês manipulada com escassas capacidades de defesa, e que no final pouco
ou nada é recordado, acabando por ser morto em matadouro, muitas vezes dias
depois da sua lide, sem qualquer hipótese de se defender.
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