Texto e fotografia: Pedro Correia
Nas lides de campo, os
pastores, campinos, vaqueiros, gardians (em
França) ou maiorais devem de estar
auxiliados por utensílios, que, lhes ajudem no maneio do gado e incluso promover
a sua defesa. Por isso, é comum ver os operadores do gado bravo, com
varas de madeira. Estas varas, geralmente estreitas, compridas e cilíndricas,
podem sofrer várias designações, consoante as suas características, geralmente
diferentes. de acordo com a região que se trata.
Nas ganadarias, onde o maneio do gado bravo é usualmente
feito com auxílio do cavalo, as varas tem comprimentos maiores,
como é o caso do pampilho (Portugal continental), garrocha (Espanha), ou tridente
(França). Nos Açores, em que por norma, os toiros são apartados com os pastores
a pé, as varas necessitam de ser mais curtas, para facilitar o seu uso. Estas varas de menor cumprimento,
designam-se por bordão ou bordões. Apenas nos currais das ganadarias, ou na
recolha dos toiros nas arenas açorianas e em outras ocasiões pontuais, são utilizadas
varas mais compridas, denominadas na região por aguilhadas.
Por norma, todas estas variantes de instrumentos
dos pastores, tem na sua ponta um aguilhão, que promove a defesa dos homens do
campo em situações de apuro e ajuda no maneio dos animais.
Baseado
em:
Tierra
de Toros – El toro en Francia y Portugal El Caballo y El Toro. Grandes
Documentales. Dolby Digital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário