Texto e fotografia: Pedro Correia
A colocação das reses bravas em frente ao cavalo nas
tentas, assim como tudo o que ocorre durante o tentadeiro é da ordem do
ganadeiro. De acordo com essas ordens evocadas pelo ganadeiro, a distância em
que as reses ficam colocadas em relação ao cavalo do picador, pode variar, mas
por norma ela vai aumentando (Martín, s/d).
Contudo, alguns ganadeiros também defendem que os animais
devem ser estimulados a investir de distâncias mais curtas, como refere Oliveira
(2012). Os ganadeiros que defendem esta teoria, justificam na medida em que uma
ganadaria que seleccione apenas com os animais a investir de distância longa, tem
dificuldade que as gerações futuras invistam em distâncias curtas (Oliveira,
2012).
Segundo Campuzano (2012), esta prática de picar em
distâncias longas e curtas, que é muito frequente em ganadarias portuguesas,
não tem sentido. O mesmo autor defende que há uma relação entre a bravura dos
toiros com a maior distancia com que estes investem aos estímulos que lhes são
ministrados.
Bibliografia:
- Campuzano, T. (2012). Comunicação pessoal sobre o tentadeiro e comportamento do toiro de lide.
- Oliveira, I. (2012). Comunicação pessoal sobre o tentadeiro e comportamento do toiro de lide.
- Martín, J. C. A. (s/d). Tentadero de hembra machos. Centro Toros de Lidia 4:1-9. Disponível em: http://www.cetnotorolidia.es/opencms_wf/opencms/system/modules/es.jcyl.ita.site.torodelidia/elements/galleries/galeria_downloads/Tentadero_Hembras_DEFI.pdf. Consulta efectuada a 29 de Março de 2013.
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