sexta-feira, 31 de maio de 2013

Trapío II

 
 
 
Texto e fotografia: Pedro Correia
 
O conceito de trapío foi já abordado no blog Toiros & Açores por Correia (2013) – Disponível em: http://toiroseacores.blogspot.pt/2013/01/trapio.html. No entanto, dada a importância do assunto, voltamos a destaca-lo. Sendo assim, trapío, é um conceito associado a sensações de beleza e impacto nas pessoas, que por isso torna-se um conceito subjectivo.
 
 
Aspectos como os pesos dos animais, desenvolvimento corpora, ou das hastes, entre outros, podem ser atributos mais ou menos objectivos que podem ser relevantes para a determinação do trapío de um toiro. No entanto, a observação destes aspectos de menor subjectividade requerem sensibilidade, quer pelo local onde os animais são lidados, quer pelo encaste a que pertencem.
 
 
De acordo com Cid (2001), a beleza do animal está intimamente vinculada à sua funcionalidade. No caso do toiro bravo, em que a sua funcionalidade é a lide (actividade onde há um desempenho físico), deve-se ter em conta que, o animal tem de mover-se e investir para promover perigo, e como consequência emoção. Todos estes aspectos estão reunidos no conceito de trapío. Neste contexto, o toiro belo será o mais funcional, e por sua vez, o que tem maior trapío.
 
 
Em conclusão verificamos que, trapío não é sinónimo de toiro pesado e grande, ou com elevada dimensão das hastes, mas sim um equilíbrio do desenvolvimento corporal associado à funcionalidade do animal, e que tem difícil mensuração
 
 
Bibliografia:
     
Cid, P. S. (2001). O Exterior dos Bovinos das Raças Autóctones. Edições Garrido.
 
Correia, P. (2013). Trapío. Toiros & Açores. Disponível em: http://toiroseacores.blogspot.pt/2013/01/trapio.html. Consulta efectuada a 30 de Maio de 2013.

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