quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ganadeiro do Século XXI




 Texto e fotografia: Pedro Correia

 

A criação do toiro bravo foi, e, ainda é, um mistério devido às particularidades inerentes à selecção da bravura do toiro. Para além disso, o trabalho desenvolvido pelos ganadeiros em busca da bravura, assim como, da criação de um património genético que constituem os encastes e a raça Brava de Lide no seu todo, constituem um património cultural de incalculável valor, e que é fundamental para o trabalho dos ganadeiros do seculo XXI. Assim o demonstra o ganadeiro Joaquim Grave:

 

“Cada vez mais o toiro é um ser artificial criado pelo homem; ele representa a natureza mas é cultura pura, a bravura tal como hoje a conhecemos e definimos, é o trabalho que o homem fez com a agressividade natural do toiro e, como tal, deve ser o homem a moldá-la à sua vontade; mas para que isto aconteça, deve ir ao seu encontro, deve ter iniciativa, deve ser ele a escolher os encastes que quer ver plasmados no seu toiro; conhecer, procurar inculcar goterones deste ou daquele encaste que têm os comportamentos desejados; no caso de manejar um encaste puro deve espremer os melhores indivíduos até à exaustão e retirar-lhes aquilo que é a essência do seu comportamento para fixar no seu produto acabado. Para isto existem hoje ferramentas científicas que ontem não possuíamos.”

 

Citação do médico veterinário Dr. Joaquim Grave em: Grave, J. (2011). Ser ganadero no Século XXI. Revista Novo Burladero nº266:24.

 

 

 

Bibliografia:

Grave, J. (2011). Ser ganadero no Século XXI. Revista Novo Burladero nº266:24.


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