Texto e fotografia: Pedro Correia
É hábito dizer-se que os terceirenses já nascem aficionados
à festa brava, e de facto na ilha Terceira muitos são os jovens que se
identificam com a festa brava. Não fugindo a essa regra, André Pimentel nasceu
na ilha Terceira a 6 de Abril de 1989 com enorme afición à festa brava, mas
para além disso parece ter trazido desde nascença o dom da fotografia.
Desde tenra idade (menos de cinco anos) tinha como uma
das suas brincadeiras preferidas brincar aos toiros, e cedo começou a envergar
pelo caminho das artes, entre elas a fotografia. Em idade precoce André
Pimentel construía as suas gaiolas em miniatura, e, com aquelas conhecidas e
pequenas máquinas fotográficas pretas de rolo, foi para as touradas à corda
começar a fazer as suas primeiras fotografias.
Com tão poucos recursos, e tão novo, as primeiras
fotografias do André revelavam enquadramentos estupendos, que, de certo modo
revelavam uma maturidade pouco comum para idade. O gosto por duas artes,
tauromaquia e fotografia cresciam de mãos dadas num simples jovem terceirense. Os
tempos mudaram, e com o início da era digital veio a melhoria do seu material
fotográfico. Os anos passavam e os Verões do André eram passados de arraial em
arraial das touradas à corda, atrás de momentos fotográficos fabulosos e a de
captar aquilo que muitas vezes ninguém dá conta.
Na praça, no campo, a mesma versatilidade e sensibilidade
expressavam-se em cada fotografia. Era assim, e hoje ainda o é! Actualmente o
jovem residente em São Carlos desde nascença, que faz formação em design e
fotografia na cidade invicta, nas suas vindas aos Açores, não perde a
oportunidade de matar o bicho das duas grandes aficións que detém, a tauromaquia
e a fotografia.
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