domingo, 5 de janeiro de 2014

Evoluções da Nossa Cultura




 

Texto: Pedro Correia

Fotografia: Cedida por James Rocha

 

 

O Arquipélago dos Açores, conotado, desde a sua descoberta, com processos migratórios, tem sido, ao longo dos séculos, porto de saída de milhares de açorianos que partiram rumo a vários continentes, sendo os destinos de maior preferência o Brasil, EUA, Bermuda e Canadá (Rocha et al., 2011).

 

 

Com as gentes açorianas emigraram também as suas vivências e cultos. Festas do espirito santo, carnaval, touradas, bailes de roda, folclore, etc., ganharam expressão em novos mundos através das comunidades lusas. O enraizamento no novo espaço de acolhimento fez com que filhos e netos continuassem os ritos dos seus ascendentes.

 

 

O surgimento da tauromaquia e em particular de grupos de forcados espalhados por terras das Américas do norte que se constituíram a partir de açorianos e seus descendentes directos, são exemplo perfeito de enraizamento cultural dos Açores. Essa continuidade de transmissão de valores dá-se num processo cíclico, onde as próximas gerações absorvem o gosto e cultos dos seus ascendentes. Em sintonia e na tentativa deste escrito ganhar outra objectividade, vem uma fotografia associada do forcado James Rocha do grupo do Aposento de Turlock, descendente de açorianos com o seu filho nativo nos Estados Unidos da América, vestido a rigor com a sua jaqueta de forcado.

 

 

Bibliografia:

Rocha, G.P.N., Ferreira, E., Mendes, D. (2011). Entre Dois Mundos. Emigração e Regresso aos Açores. Secretário Regional da Presidência Direcção Regional das Comunidades. 248 pp.

Nenhum comentário:

Postar um comentário