Texto e fotografia: Pedro Correia
No caminhar dos tempos, vozes levantam-se em prol
de um passado brilhante e de um presente e futuro menos optimista, quando se
aborda a evolução do comportamento dos toiros nas touradas à corda da ilha
Terceira, ano após ano. No entanto, toiros nascidos na ilha dos Bravos, vão
continuando a “escrever linhas” na História da tauromaquia terceirense, tais
como este valente da ganadaria de Humberto Filipe, o toiro nº 52.
O exemplar número 52 de Humberto Filipe,
sobejamente conhecido na ilha Terceira, pela imponência e perigo que transmite
em cada arraial das touradas à corda que passa, teve como uma das suas melhores
épocas, a de 2006 de acordo com o expressado por Bettencourt (2006).
Outros toiros da mesma e de outras ganadarias
terceirenses, destacam-se ano após ano, continuando assim o culto do toiro na afición
da ilha Terceira, fruto de uma selecção empírica dos ganadeiros insulares. No entanto,
este empirismo ganadeiro deve ser olhado com maior profundidade, para a conservação
de uma tourada à corda genuína e atractiva.
Fontes Bibliográficas:
Bettencourt, D. (2006). 52 um dos toiros mais
falados da época 2006. Disponível em: http://terceirataurina.blogspot.pt/2006/11/52-um-dos-toiros-mais-falados-da-poca.html.
Consulta efectuada em 24 de Janeiro de 2013.
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