sexta-feira, 10 de maio de 2013

Capotes da Corda




Legenda e fotografia: Pedro Correia

 

Qualquer pessoa pode-se tornar capinha por instantes, desde que se afoite ao toiro numa tourada à corda. É característica de um espectáculo taurino popular, o toiro estar ao dispor de qualquer individuo que procura ter o seu momento de brio. No entanto, o gosto de ir à cara dos toiros para dar “um passe” fica interiorizado em alguns indivíduos de tal forma, que passam a ser presença assidua e de participação activa nas touradas à corda, ficando a ser conhecidos  na sociedade insular por capinhas.

 

 

Curiosos são os trastes, ou vultos, que, os "toureiros do povo açoriano" empunham para capear quando não recortam os toiros a corpo limpo. Um guarda-sol, um casaco, uma manta, ou até às vezes um simples pedaço de papelão. Actualmente, os trastes dos capinhas já começam a ser forma de publicidade de algumas empresas. Exemplo disso, são as marcas da ERA, ou J. Aurora-Torneiro Mecânico Lda., esta última responsável por estas capas vistosas com as cores usuais dos capotes de toureio. Para o suporte da capa, o guarda-sol, que também pode servir de engano ao toiro, se assim o capinha o entender. Com estes trastes de carácter simples os capinhas fazem as alegrias do povo nas touradas à corda.

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