Baseado em Purroy (2003)
Deixando um pouco as concepções antigas ou modernas sobre
a bravura, um toiro define-se como bravo quando responde com prontidão aos
estímulos externos. Para isso é necessário que se encontre num local apropriado
para investir, que, geralmente é o isolamento dos seus companheiros ou a falta
de liberdade. Mesmo que em princípio a arremetida possa ser a consequência de
um instinto defensivo ou de libertação, prontamente passa a ser um ataque
decidido contra tudo o que o animal considera por provocação.
Contudo, este é o resultado de anos de selecção
zootécnica imposta pelo Homem que se desenvolveu a partir de uma qualidade
natural dos bovinos, que, em terminologia tauromáquica pode ser denominada por fiereza ancestral (ferocidade ancestral).
De acordo com o que se tem vindo a dizer, a fiereza é a virtude pela qual o toiro
põe à prova o seu poder e instinto para combater contra o adversário. A bravura
tem o seu gérmen na fiereza, que por
selecção foi modificada para faze-la útil ao homem no momento da lide, sendo a
acção de acometer de modo decisivo e constante.
Bibliografia:
Purroy, A. U.
(2003). Comportamiento del toro de lidia EN EL CAMPO, EN EL RUEDO. Universidadd
Publica de Navarra.
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