terça-feira, 3 de setembro de 2013

Da Fiereza à Bravura


 

Baseado em Purroy (2003)


Deixando um pouco as concepções antigas ou modernas sobre a bravura, um toiro define-se como bravo quando responde com prontidão aos estímulos externos. Para isso é necessário que se encontre num local apropriado para investir, que, geralmente é o isolamento dos seus companheiros ou a falta de liberdade. Mesmo que em princípio a arremetida possa ser a consequência de um instinto defensivo ou de libertação, prontamente passa a ser um ataque decidido contra tudo o que o animal considera por provocação.

 

Contudo, este é o resultado de anos de selecção zootécnica imposta pelo Homem que se desenvolveu a partir de uma qualidade natural dos bovinos, que, em terminologia tauromáquica pode ser denominada por fiereza ancestral (ferocidade ancestral).

 

De acordo com o que se tem vindo a dizer, a fiereza é a virtude pela qual o toiro põe à prova o seu poder e instinto para combater contra o adversário. A bravura tem o seu gérmen na fiereza, que por selecção foi modificada para faze-la útil ao homem no momento da lide, sendo a acção de acometer de modo decisivo e constante.

 

 

Bibliografia:

Purroy, A. U. (2003). Comportamiento del toro de lidia EN EL CAMPO, EN EL RUEDO. Universidadd Publica de Navarra.

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