Texto
e fotografia: Pedro Correia
Conchita
Cintrón foi uma rejoneadora que
nasceu em Antofagasta, no Chile a 9 de Agosto de 1922, e viveu grande parte da
sua vida no Peru. Morreu em Lisboa a 17 de Fevereiro de 2009. Ainda hoje é a
mulher toureira mais famosa da tauromaquia, talvez dada à sua profissão em
meados do seculo XX, ficando apelidada de “Deusa de Ouro” (Cutileiro, 2009). Esta
importante figura da tauromaquia esteve na ilha Terceira em 1950, onde toureou
na Praça de Toiros de São João (Luz, 2013).
Em
pesquisas sobre o toiro, foram encontrados três versos sobre o animal de maior adoração
na tauromaquia, escritos por Conchita Cintron, publicados na revista de
tauromaquia portuguesa “Festa”.
"TORO
BRAVO
Hay
terminado la lidia
y
la bravura roja del toro
tiñe
de rojo la arena.
Tiembia
herida, la fiera
extendiendo
su cuello de sangre,
y envuelta
en un marco de angustias,
vencida
se desploma.
Cuernos
blancos sin lunas,
ojos
negros sin soles,
casta
brava cortada
por
el viaje de una espada."
Citação da toureira Conchita
Cintrón na revista Festa. Nº16, 1987.
Bibliografia:
- Cintrón, C. (1987). Filosofia Taurina - Toro Bravo. Revista Festa.16:5.
- Cutileiro, J. (2009). In memoriam - Conchita Cintrón (1922 - 2009). Jornal Expresso XL: 19 de Março de 2009. Disponível em: http://expresso.sapo.pt/conchita-cintron-1922-2009=f502502. Consulta efectuada a 5 de Maio de 2013.
- Luz, M. E. (2013). Espólio Fotográfico de Maria Emília da Luz. Coleções de Fotos. Biblioteca Publica e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo. Disponível em: http://www.bparah.azores.gov.pt/html/bparah-arquivo+regional-colecoes+de+fotos.html. Consulta efectuada em 5 de Maio de 2013.
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